A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

sexta-feira, 22 de março de 2013

Poiesis (de Alma Welt)

Cercada estou dos meus velhos fantasmas
Que me são gratificantes, eu confesso.
Não são eles que povoam minhas asmas
Mas a minha alma, obra em processo.

Pois com eles me ligo a uma corrente
Dos séculos e dos seus grandes segredos
Que guardo no fundo da minha mente
A fim de descobrir o fim dos medos.

Então eu os vazo nos meus versos
Através de um código discreto
Que evita os conceitos controversos.

A pura poiesis é a mensagem,
Ela é o embrião do próprio feto,
A vida está nela e não à margem...