Poetas! meus irmãos, lhes agradeço
A existência imensa que transbordam
Para esta Alma aqui em seu começo
De mundo, e da obra que me acordam
Pois que, poeta ergui-me, por quê não?
Me deram seu tesouro ainda pequena
Com sua magia que logo me fez plena
De riquezas, malgrado a solidão.
E agora, ombreando, lado a lado,
Não contenho meu orgulho como par
Deste reino de prazer puro e alado
Mas também de dor pungente e inaudita
Cuja volúpia está em se cantar
A beleza do homem em sua desdita...
29/11/2006
Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Dúbios domingos (de Alma Welt)
Tenho com os domingos dúbia liga
Pois embora ensolarados em essência
Me fazem ver do Tempo a vã carência
E a tal fugacidade, ó minha amiga.
A contagem domingueira se revela
Ultimamente regressiva e voraz
Embora eu seja jovem, viva e bela,
Já me vejo saudosa a olhar pra trás.
Eis que me sinto assim contemplativa,
Que nunca fui alguém que muito chore,
E me ponho a vagar como uma diva
A colher florzitas como a Core
No seio claro desta natureza viva
Antes que o escuro solo me devore.
28/11/2006
Pois embora ensolarados em essência
Me fazem ver do Tempo a vã carência
E a tal fugacidade, ó minha amiga.
A contagem domingueira se revela
Ultimamente regressiva e voraz
Embora eu seja jovem, viva e bela,
Já me vejo saudosa a olhar pra trás.
Eis que me sinto assim contemplativa,
Que nunca fui alguém que muito chore,
E me ponho a vagar como uma diva
A colher florzitas como a Core
No seio claro desta natureza viva
Antes que o escuro solo me devore.
28/11/2006
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