Consta que um mago da Judéia,
Que era um alquimista disfarçado,
Conseguiu recriar ante a platéia
O Ser Primeiro, belo e rejeitado,
A primordial mulher do pobre Adão,
Lilith, que por ter sopro divino
Entrava com o macho em colisão,
Mas já com a sedução do feminino.
E Adão que já era um bom covarde
Queixou-se ao senhor, de sua consorte,
Que afinal o acudiu um pouco tarde
Pois o homem ainda tenta recriá-la
Pois seu fascínio Eva não iguala
Mesmo que seja Vida, e ela... a Morte.
E mais este:
Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Confusão (de Alma Welt)
De muito longe no tempo vem minh’alma,
Assim como as mais puras dentre vós
Que recordamos a raiz do nosso trauma
Co’a confusão lingüística da voz...
Mas Deus alternativa oferecia
Além do aprendizado desses códigos:
O dom maior da Música e Poesia
E da boa acolhida aos filhos pródigos.
Desculpai-me a confusão, por minha vez,
Que muitos acham só insensatez
Eu assim misturar temas e conceitos.
Mas creio estar tudo interligado,
E o Retorno ao Paraíso, programado,
A charrua abandonando e nossos eitos.
(sem data)
Assim como as mais puras dentre vós
Que recordamos a raiz do nosso trauma
Co’a confusão lingüística da voz...
Mas Deus alternativa oferecia
Além do aprendizado desses códigos:
O dom maior da Música e Poesia
E da boa acolhida aos filhos pródigos.
Desculpai-me a confusão, por minha vez,
Que muitos acham só insensatez
Eu assim misturar temas e conceitos.
Mas creio estar tudo interligado,
E o Retorno ao Paraíso, programado,
A charrua abandonando e nossos eitos.
(sem data)
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