Também hei de cantar o louco amor,
E desde logo consultei o coração
Para saber se atingi um tal teor
Que me mereça cantar sua canção.
Que não ouse aquele que amou pouco
Ou fez do amor barganha ou possessão
Tentar ser porta voz de um amor louco
E alheio a meios tons e à concessão.
Amor move as estrelas disse Dante
Que sabia do amor em sua fonte,
Embora nem amado e nem amante,
Mas amou tanto que chegou até a luz
Que é da Divindade a própria ponte
Que leva ao louco Amor que nos conduz...
(sem data)
Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
sábado, 27 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O interdito (de Alma Welt)
Este senso de beleza que ganhamos
De Deus, em nossa própria natureza,
É o melhor de nós, que desfrutamos
Do paraíso, não perdido, com certeza,
Se jaz em nossa alma assimilado
E posso recompô-lo a cada passo
Quando estou a vagar pelo meu prado,
Diária romaria que ainda faço...
E vejo que está completa a vida,
Não perdemos nada, isso me intriga,
A expulsão nos foi só advertida
Como falsa reprimenda, só um pito
Diante do mistério do interdito
Contra o qual Deus mesmo nos instiga...
(sem data)
De Deus, em nossa própria natureza,
É o melhor de nós, que desfrutamos
Do paraíso, não perdido, com certeza,
Se jaz em nossa alma assimilado
E posso recompô-lo a cada passo
Quando estou a vagar pelo meu prado,
Diária romaria que ainda faço...
E vejo que está completa a vida,
Não perdemos nada, isso me intriga,
A expulsão nos foi só advertida
Como falsa reprimenda, só um pito
Diante do mistério do interdito
Contra o qual Deus mesmo nos instiga...
(sem data)
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