Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
domingo, 13 de julho de 2014
Meta-linguagem (de Alma Welt)
Procurar com afinco o meu silêncio
Há de exigir de mim outras palavras
Que construam um tal vazio imenso
Como som da semente em minhas lavras.
Mas antes devo a mim mesma esgotar
Confessando tudo e o indizível:
Aquilo que não ousei sequer pensar
Pois pertence à alma noutro nível.
Então estarei nua no universo
Explodindo em supernova o ser disperso
Como uma estrela morta em seu colapso.
E ficará de mim só a memória
Pra quem quiser pegar o fio da estória
Como da pobre língua um mero lapso...
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