Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
domingo, 18 de janeiro de 2009
Abadia na floresta de carvalhos, de Caspar David Friedrich ( de Alma Welt)
Abadia na floresta de carvalhos, de Caspar David Friedrich 1774-1840
Aqui estive eu, nesta abadia
Em ruínas em meio aos desgalhados
E retorcidos carvalhos de agonia
Entre túmulos esparsos, semeados.
Andei com estes monges no seu frio,
E conheço a solidão destas paragens,
Tão longe dos sonhos que ainda crio,
Tão próxima da Morte em sua imagem.
De nós mesmos, da terra e do ar
(não há o que dizer, o que cantar),
Aqui o silêncio vem de dentro.
Eu vi o portal que ainda me espera
E por onde passarei à outra esfera
Para atingir do Mistério o pleno centro...
Alma Welt
(sem data)
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