Quando chego de viagem ao casarão
Trazendo na bagagem novo texto,
Que das bugigangas, só pretexto,
Trago poucas, pois lhes tenho aversão,
Sou mal compreendida por Matilde
E mais pela Solange e meu cunhado
Que vêem logo em mim algo de errado,
Qual seja: alienada ou falsa humilde.
Mas não é o que penso que lhes devo,
Frutos estéreis do vão mercantilismo,
Pois que herdei do meu Vati o idealismo...
É que a mim só interessam sentimentos
E as lembranças gratas dos momentos
De pura emoção, memória e enlevo.
15/12/1999
Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
O dia e a noite (de Alma Welt)
Os últimos albores na planície
Costumam me levar à compreensão
Súbita e fugaz da imensidão
Contra o humano limite e superfície.
Eu sei, o sol é Deus e é visível,
Olho severo mas sensível e amoroso
Que doura o nosso mundo compreensível
Pra mergulhar depois no duvidoso.
E assim o que o sol nos esclarece
O sono desmente ou desvirtua
E temos que rever o que parece.
Agora, em suas sombras e estigmas,
A noite das estrelas e da lua
Nos convida ao sonho dos enigmas...
(sem data)
Costumam me levar à compreensão
Súbita e fugaz da imensidão
Contra o humano limite e superfície.
Eu sei, o sol é Deus e é visível,
Olho severo mas sensível e amoroso
Que doura o nosso mundo compreensível
Pra mergulhar depois no duvidoso.
E assim o que o sol nos esclarece
O sono desmente ou desvirtua
E temos que rever o que parece.
Agora, em suas sombras e estigmas,
A noite das estrelas e da lua
Nos convida ao sonho dos enigmas...
(sem data)
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