Observo as crianças nos seus jogos,
Lindas, a correr pelo jardim,
A brincar como o poeta com o Logos,
Qual se fora correto e sábio fim.
Tudo é infantil, e o esquecemos...
Levamo-nos a sério, a ferro e fogo;
Nos esfalfamos tanto e queremos
Com esforços ou só com prece e rogo.
Mas ao poeta cabe ser só o vigia
No farol, desarmado sentinela,
Ou curioso que tão somente espia.
E se tiver que tomar parte na loucura
Que seja para pôr mel e canela
Nesse confuso caldo de amargura...
(sem data)
Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
terça-feira, 13 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
O Eterno Retorno (IV) (de Alma Welt)
Construo a cada dia minha jornada
De sonhos e verdades para mim,
Mas como a mais urgente empreitada
De quem sabe que a vida tem um fim,
Mas também finalidade: crescimento
E construção de um berço de acalanto
Pra de mim mesma o próximo rebento
Que levará a tocha do meu canto...
Pois Alma sou, do Mundo, e já sabia
Que a mim devo sempre recordar
Que ao humano cabe ser luz e Poesia.
E assim voltar poeta neste mundo,
O mesmo, mas um pouco mais profundo,
Para, um dia, ao Lar Primeiro regressar...
(sem data)
De sonhos e verdades para mim,
Mas como a mais urgente empreitada
De quem sabe que a vida tem um fim,
Mas também finalidade: crescimento
E construção de um berço de acalanto
Pra de mim mesma o próximo rebento
Que levará a tocha do meu canto...
Pois Alma sou, do Mundo, e já sabia
Que a mim devo sempre recordar
Que ao humano cabe ser luz e Poesia.
E assim voltar poeta neste mundo,
O mesmo, mas um pouco mais profundo,
Para, um dia, ao Lar Primeiro regressar...
(sem data)
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