Não mais me importar com ser amada...
Quem me dera chegar a tal momento
E viver em plenitude e alheamento
O Ser do ser, e amar sem sentir nada!
Sim, como se Amor o corpo fosse
No gesto simples de doar e de colher
Como as flores se dão ao nosso ser,
Só muda fragrância, seca ou doce...
Nada de palavras, nem poemas
E muito menos os dúbios sentimentos
Tão cheios de equívocos, esquemas...
Sem coração que quer reter, capturar,
A aura intangível dos momentos
Inefáveis, que podemos só lembrar...
18/09/2006
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