Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Balanço (de Alma Welt)
Entre a entrega e a rebeldia,
Balanço, como entre amor e arte.
Eis aí a minha fonte de Poesia
Que encontro em mim e em toda parte.
Tudo é tema, angústia e ironia...
O prosaico também, se o transfiguro,
Pois o ser humano em estado puro
Já nasce com um dom de nostalgia.
Termos vindo de remoto Paraíso
Nos dá esse olhar para a beleza
E essa espera pelo Dia do Juízo
E a esperança de voltarmos ao Jardim
Onde seremos um com a Natureza,
Não mais exílio, tu em ti e eu em mim...
terça-feira, 19 de junho de 2012
O Labirinto (de Alma Welt)
Que a
vida tem surpresas todos sabem,
Não podemos só com a lógica contar...
A seqüência dos fatos que nos cabem
Nunca nos leva para idêntico lugar...
A cada um destino próprio e inusitado,
Eis o mistério de estar vivo: não saber
Se o gato em nossa noite é todo pardo
Ou se brilhará no escuro o nosso ser.
A que viemos? Alguns temos certeza,
Quando somos poetas ou artistas,
Que isso basta para produzir clareza...
Pois se na grande noite afundaremos,
Que luminosas sejam as nossas vistas
Se o fio do labirinto não herdemos...
Não podemos só com a lógica contar...
A seqüência dos fatos que nos cabem
Nunca nos leva para idêntico lugar...
A cada um destino próprio e inusitado,
Eis o mistério de estar vivo: não saber
Se o gato em nossa noite é todo pardo
Ou se brilhará no escuro o nosso ser.
A que viemos? Alguns temos certeza,
Quando somos poetas ou artistas,
Que isso basta para produzir clareza...
Pois se na grande noite afundaremos,
Que luminosas sejam as nossas vistas
Se o fio do labirinto não herdemos...
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