Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Balanço (de Alma Welt)
Entre a entrega e a rebeldia,
Balanço, como entre amor e arte.
Eis aí a minha fonte de Poesia
Que encontro em mim e em toda parte.
Tudo é tema, angústia e ironia...
O prosaico também, se o transfiguro,
Pois o ser humano em estado puro
Já nasce com um dom de nostalgia.
Termos vindo de remoto Paraíso
Nos dá esse olhar para a beleza
E essa espera pelo Dia do Juízo
E a esperança de voltarmos ao Jardim
Onde seremos um com a Natureza,
Não mais exílio, tu em ti e eu em mim...
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