Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
O Destino (de Alma Welt)
Nossa vida faz patético percurso
Até aquela final nota de ironia,
Das cartas sempre o último recurso
Pra velar sua vocação que é a poesia.
Tenho medo da leitura da cigana,
Conquanto muitas vezes enganosa,
Quando lendo nossa vida nos engana,
Pensa dar gato e dá poesia pela prosa.
Da resposta não temos o tal código
Como um pai não saberá antes da hora
Se pra casa volta o filho pródigo...
Tudo é mistério: estamos às escuras,
Quem mente para a gente jamais cora,
Também não aquela face que procuras...
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