A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Da verdade irredutível do ser (de Alma Welt)

Às vezes penso que fui longe demais
Em contar tudo, tudo o que me vem
Na mente, na vida, e muito mais,
Porque sempre se pode ir além...

Pois tudo o que dizemos nos pertence
E sai dentro de nós e é verdade,
Não há como dizer “isto me vence”,
É tudo parte da nossa liberdade

De optar, apreender, reter, assimilar,
Que de nossa escolha nasce e raia
O ser que, construído, vamos dar

Ao mundo, ao outro, a quem se importe,
Àqueles a quem formos dar à praia
Como náufragos que somos para a Morte!


13/01/2007

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