Não cantarei de amor mais do que o faço
Ao contar a saga do meu ego
E as estrepolias com que traço
Meu rumo e o sonho a que me entrego
Ao simplesmente viver a minha vida
Com toda a intensidade da alegria
E a louca intimidade compartida
Com tantos (que jamais me encolheria).
Assim, cantando-me a mim mesma,
Ouvi alhures: “Ah! Ególatra sublime...”
Como se isso fora um abantesma...
Até (pasmem!) compreender que ao fazê-lo
Meus versos pertenciam a certo time
Que tem em Wordsworth seu modelo...
06/02/2004
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