Este blog é reservado àquela parcela dos sonetos de Alma Welt que contém suas indagações (e também suas certezas) sobre a Vida, a Morte e o mistério do existir.
A Morte
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Teatro de Sombras (de Alma Welt)
Teatro de Sombras (de Alma Welt)
Vou tentando descobrir o teu segredo,
Ó Morte, com as chaves que mal conto:
Razão e raciocínio... engano ledo;
Memória e intuição, avanço um ponto.
No coração, lá seja o que isto for,
Hei de descobrir o que é isso,
Para livrar-me a mim de tanto horror
E aceitar o Nada mesmo, se preciso...
Pois não é provável tanto escuro
Sem luz clara projetada na parede
Em que as sombras distorçam um futuro.
E se ao homem não é dado se saber,
Renego minha carne e minha sede
E já prefiro só na alma me caber...
Nota
...Pois não é provável tanto escuro
Sem luz clara projetada na parede
Em que as sombras distorçam um futuro.
Percebe-se neste terceto uma alusão ao Mito da Caverna, de Platão...
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