Outrora eu ia nua até a fonte
Buscar água e ervas milagrosas
Que aprendia com mestre Quironte
O mago das quatro patas grossas.
Nos sagrados bosques de Elêusis
Fui discípula daquele sábio nume,
E por colegas tive semideuses
Cultuando do mestre o claro lume.
E ninfa eu mesma fui ou me tornei,
Perdoem-me vocês a bizarria
Aparente do que agora me lembrei,
Pois o que fluente a mente aborda,
Reparem, não é nenhuma algaravia
Mas aquilo que a alma ainda recorda...
(sem data)
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