Não digo adeus às coisas tão amadas
Que me acompanharam nesta vida,
Como o canto das aves nas ramadas
Ou as cores que me põem embevecida
Dos poentes que me fazem ver o além
E descortinam a glória que teremos,
Quando não diremos mais “amém”,
Mas seremos já o que nós vemos,
Integrados no Mundo e no Devir,
Sóis, espaço-tempo, eternidade,
Ou só um cometa em sua saudade
Na viagem solitária, extrema em si,
Durante a longa jornada a se esvair,
Para voltar ao lar, que é mesmo aqui...
08/01/2007
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