As horas voam, é o que elas fazem,
Ou então cavalgam os cometas,
Não param, e no tempo se desfazem
Não antes de pedir que não te metas.
São senhoras sérias e apressadas
Talvez por serem filhas de um atleta,
O Tempo de larguíssimas passadas
Só tem tempo para a sua predileta,
A temporã, que te vê e se emociona,
A única que ainda se debruça
E ouve teus lamentos de chorona.
E então vês que a vida é fictícia
E já não tens teu ursinho de pelúcia,
Não tens mais as horas de delícia...
09/12/2006
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