A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

domingo, 7 de outubro de 2007

No Labirinto da Frida (de Alma Welt)

(151)

No jardim da minha avó, um labirinto
Foi plantado por ela, eu o sinto,
Embora há quem o diga mais antigo
E que nisso consiste o seu perigo.

No seu centro toda imagem desvanece
Ou talvez encontre o Minotauro,
Pois parado ali o tempo permanece
Sem passado, sem futuro, sem restauro.

Conquanto fui guria até segura
Sempre passei-lhe ao largo com respeito
Pois prezo demais a minha figura.

Creio, no jardim da velha Frida
Mora o segredo, a causa e o efeito
Do amor e da poesia em minha vida...


05/12/2006

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