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A razão de ser é mesmo amar.
O resto é só pra manter vivo
O corpo em sua agonia milenar
E nele a alma e o coração cativo.
Esta carne luta pra fundir-se
Tanto quanto a alma em sua ânsia
De com outra alma confundir-se
Malgrado a permanência ou constância
E nesta aflita busca da metade
Procurando o membro amputado
Que era parte de nós, dissociado,
Que vaga por aí nesse deserto
Mas que porventura anda tão perto
Perdido em sua própria tempestade...
17/01/2007
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