Poetas! meus irmãos, lhes agradeço
A existência imensa que transbordam
Para esta Alma aqui em seu começo
De mundo, e da obra que me acordam
Pois que, poeta ergui-me, por quê não?
Me deram seu tesouro ainda pequena
Com sua magia que logo me fez plena
De riquezas, malgrado a solidão.
E agora, ombreando, lado a lado,
Não contenho meu orgulho como par
Deste reino de prazer puro e alado
Mas também de dor pungente e inaudita
Cuja volúpia está em se cantar
A beleza do homem em sua desdita...
29/11/2006
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