A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Jornada ( de Alma Welt)

A quem agradecer tanta beleza?
A Deus, ao Cosmo, à Mãe Natura,
Ou ao Tempo que a todos nos matura
Pra ceifar-nos logo, com crueza?

Acabamos de aprender alguma cousa,
E depois de tantos erros e erratas
Estamos aptos a escrever na lousa,
Que afinal será um nome e duas datas.

Mas se a vida foi bem desfrutada
E co’a sabedoria estamos quites
Pelo menos já fruímos a jornada

Que terá sido tão bela de se ver...
E a verdade é a beleza, disse Keats, *
Era tudo o que havia pra saber.

06/11/2006

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