A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

domingo, 4 de novembro de 2012

Dualidade (de Alma Welt)


Que imensa dualidade é a Arte!
Resultado da perfeita sintonia

Com a própria alma em harmonia
Com o Cosmo e o Caos, a contraparte.

Pois tudo o que há no Universo
Tem a sua razão, mas o absurdo
Quando existe cai muito bem em verso,
Como a Nona foi feita por um surdo.

Até o Bem e o Mal se complementam
Na estrutura perfeita de uma obra
Pois que na falta de um, poucos agüentam.

Eis então porque consigo ser artista:
Porque a minha alma não me cobra
Ser boa ou ser malvada, senão mista.

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