A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Ser e a Morte (de Alma Welt)

A Morte sempre envia seus sinais,
Mas o faz em código sutil,
Nem sempre com os signos fatais
Mas como um vocábulo entre mil

Mensagens que o dia nos transmite
E nos tiram da possível sintonia
Com aquele pavio de dinamite
Que, visto, faz da vida uma agonia.

Não podemos pensar, este é o jogo
Proposto ao Homem racional,
Propenso a questionar o seu malogro.

Pois se a pedra dura, e o diamante,
Por quê é o Ser, assim, alvo do mal
Que torna todo esforço irrelevante?

09/07/02006

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