A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sonetos como um pássaro (de Alma Welt)

Sonetos como um pássaro (de Alma Welt)

Criar sonetos como um pássaro
Que canta por cantar e abrir o bico
Ou porque tendo já descido ao tártaro
Subiste e sem culpa nem um tico.

E então ao leitor lembrar Camões
Sem poderem dizer que o imitas
Pela forma pouco lusa que compões
Ou pelos dois olhos com que fitas

A tua realidade que é só tua
Sendo outrossim de toda gente
Que persegue a palavra que flutua

Ao léu, por aí, no espelho astral
Onde o mundo então seja diferente
Mas nunca invertidos bem e mal...

(sem data)

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