A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Veronica’s Veil (de Alma Welt)

Plasmar-me vero ícone em poesia
Foi pra mim verdade e confissão,
Pois jamais em falsidade conseguia
Resistir ao linguajar do coração.

Não há como mentir ou falsear
Tua verdadeira face ao mundo
Se tiveres alma e palma que rimar
E chegar do coração ao poço fundo.

Pois se fores falso nem atinges
O que se denomina de poema,
O lenço que com más tinturas tinges...

Quais cabelos as raízes mostrarão
A cor de uma velhice que se tema:
As mais feias rugas de expressão...

(sem data)

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