A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Eterno Retorno (IV) (de Alma Welt)

Construo a cada dia minha jornada
De sonhos e verdades para mim,
Mas como a mais urgente empreitada
De quem sabe que a vida tem um fim,

Mas também finalidade: crescimento
E construção de um berço de acalanto
Pra de mim mesma o próximo rebento
Que levará a tocha do meu canto...

Pois Alma sou, do Mundo, e já sabia
Que a mim devo sempre recordar
Que ao humano cabe ser luz e Poesia.

E assim voltar poeta neste mundo,
O mesmo, mas um pouco mais profundo,
Para, um dia, ao Lar Primeiro regressar...

(sem data)

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