A Morte

A Morte
óleo s/tela de Guilherme de Faria 1967

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Testemunho (de Alma Welt)

Dar o testemunho meu de vida,
A mim mesma parecia pretensão
Conquanto já estivesse resolvida
A registrar cada passo neste chão.

E cada pensamento ou devaneio
Deveria fixar como sagrado
E nada me seria então alheio
E eu seria tudo o que é pensado.

Pois ser é infinito, sem limite
Se podemos o todo em tudo ver
E o inefável apresenta seu convite...

A beleza de tudo é coisa séria
Quando libertamos nosso ser
Do próprio desprezo da matéria...

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